Reflexão Roberto Branquinho – Falta de Fé

A Reflexão de hoje me fez pensar a respeito por semanas, e acredito que até hoje ela faz parar tudo e refletir. Por isso gostaria de compartilhar com vocês um texto sobre a falta de fé.

Roberto Branquinho Pereira é pastor da Igreja Presbiteriana de Valparaíso de Goiás desde o ano de 2011. Conheça mais sobre o trabalho realizado na IPV acessando aqui.

Falta de Fé

Caso fossem colocadas diante de nós duas portas, uma entiquetada: desafios, problemas, tristezas, lutas, perseguições e a outra: paz, descanso, prosperidade, alegria, seria quase impossível alguém escolher a primeira. Nós, seres humanos, buscamos conforto e distância das dificuldades, e, muitas vezes, nos tornamos descuidados e até esquecemos Deus quando tudo está para lá de ótimo.

1 (1)

João 16:33

A ausência de problemas não é uma das premissas da vida cristã, e Jesus nos advertiu sobre aflições que certamente viriam (João 16:33), mas que seriam vencidas mediante a confiança Nele. Fugir dos desafios e considerá-los sinônimo de derrota, ou da ausência da ação divina em nosso favor, é um erro de estratégia que deve ser evitado. Tiago nos fala da provação como treinamento para o acesso à coroa da vida, pois ela nos ensina a PACIÊNCIA e a FÉ. (Tiago 1:1-2 e 12)
A vitória que temos sobre os desafios depende, contudo, de estarmos unidos, pela fé, à realidade de Cristo, sabendo que Ele está conosco a ponto de repetirmos as palavras de Davi: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte não temeria mal algum porque tu estás comigo” (Salmo 23:4). A consciência de tal presença é algo que temos de assumir como real e permanente, uma vez que é a nossa fé que vence o mundo, em todas as ameaças (I João 5:4).
O trecho bíblico que bem podem nos orientar sobre a realidade da nossa relação com Cristo, e, consequentemente, com Deus, é aquele da tempestade enfrentada pelos discípulos. Jesus veio andando sobre o mar e acalmou a tempestade, pois ele sempre sabe onde estamos, e tem consciência de nossas dificuldades, embora possamos imaginar ao contrário. Precisamos colocar em nossa mente estas verdades. Paulo escreve na sua segunda carta aos Coríntios a melhor definição e conclusão acerca dos grandes momentos de aflição que deve servir para cada um de nós e para nossa falta de fé. ele diz: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós”. “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados, perplexos, mas não desanimados.” “Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos”. (II Cor 4:7-9)

(Extraído e Adaptado) Reverendo Roberto Branquinho Pereira

Que você possa refletir sobre este ensino, tanto quanto eu e minha família temos refletido.

Deus abençoe!

PAGE TOP